Como posso ser feliz com ele(a)?
Atualmente, as relações amorosas são testadas diariamente com imensos e complexos desafios. Nem sempre os casais têm as respostas adequadas para eles, principalmente se ficarem pelas «respostas do costume». Muitos casais caem no erro de…
… pensarem que sabem tudo sobre relacionamentos amorosos;
… não acreditarem que há muito para aprender na construção de uma relação a dois;
… considerarem os modelos que receberam e as relações que viveram como as únicas formas de se relacionar com o outro;
… alimentarem nos pensamentos que o melhor caminho para a resolução dos problemas é deixar o tempo passar (e depois logo se vê!);
… colocarem esperança na chegada dos filhos como solução dos problemas vividos a dois;
… verem a rutura relacional como a melhor opção perante os problemas aparentemente irresolúveis;
… fantasiarem a «pessoa certa» como sinónimo de «pessoa perfeita»;
… esperarem que o(a) parceiro(a) seja exatamente aquilo que foi fruto de uma idealização;
… se agarrarem às recordações de perceção de insucesso ou de infelicidade das relações do passado;
… se angustiarem com a incerteza do futuro da relação amorosa;
… se esquecerem de viver o presente a dois e as maravilhas do mesmo;
… não procurarem novos(as) e melhores métodos, estratégias, técnicas, competências, rotinas, entre outras preciosidades potenciadoras de um aumento da satisfação no seio do casal;
… não quererem errar e de não saberem lidar com o erro.
Estes são apenas alguns exemplos.
Como mudar esta visão?
Admita a sua imperfeição e a dele(a) também. Explore as múltiplas formas para ser feliz dentro de uma relação desejavelmente imperfeita. Abra-se com ele(a) para encontrarem soluções numa conversa olhos nos olhos, pautada pela serenidade, sinceridade e capacidade de escuta. Se estiver com problemas ou, mesmo na ausência deles, se sentir que a relação precisa de passar para um próximo nível, não tendo “ferramentas” para o sucesso, procure a ajuda de um psicólogo e/ou de um terapeuta de casal. Há muito para aprender sobre a sua relação, que tem características únicas.
Se considerarmos que, como refere o psicólogo Eduardo Sá no livro 'Tudo o que o amor não é", «... uma relação amorosa não deixa que nos divorciemos da saudável ambição da namorar com a vida.», talvez pensemos duas vezes (ou mais) sobre as mudanças que devemos começar a implementar.
