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Aqueles momentos mornos que passo contigo…

Fora da excitação. Longe da apatia. Sabes quais são aqueles momentos mornos em que estamos só os dois? O pequeno-almoço em que conversamos olhos nos olhos. O passeio à beira-mar de mãos dadas. Sentarmo-nos na relva e fecharmos os olhos. Pormos uma música que gostamos e escutarmos em conjunto a fusão instrumental daquela peça artística. O olhar para ti e pensar que é para sempre. A dança serena no meio do parque. Um beijo carinhoso e um abraço aconchegante. São tantos e tantos aqueles momentos mornos, fora da excitação e longe da apatia, que ficaria horas a fio a escrevê-los, sem dificuldades em arranjar mais um e mais um e mais um. A vida (a dois) não é só excitação e não é só apatia. Não gosto de perder tempo a pensar no quão excitante a vida poderia ser. Não gosto de cair na apatia, num inconformismo entediante, por constatar que não dá para estar sempre a viver toda essa euforia. Gosto de viver o que tem de ser vivido e de apreciar cada momento. Embora não goste da apatia que por vezes se instala nalguns períodos, aceito-a quando tem de ser. Sei que faz parte. Vivo bem com isso. Gosto de excitação e de levar essa energia para a nossa relação. Vivo muito bem com isso. Mas também gosto daqueles momentos mornos que passo contigo. Nesses momentos a vida parece que está a parar só para nós. Sinto-me bem. Parar também é viver, principalmente quando nessa paragem há a tua bela companhia. Naquele momento não preciso de mais nada. Amor e paz interior é o que sinto nesses pedaços de tempo.

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